¨SOB UM SOL ESCALDANTE¨

¨SOB UM SOL ESCALDANTE¨

Hoje o mundo de uma forma global está focado cada dia mais em preservar o meio ambiente, mas infelizmente observamos que tal realidade se acha distante de ser a preocupação das autoridades do município de Iturama – MG, e para isto constatar basta observarmos a degradação da vegetação local; em especial das nossas praças centrais; pois pasmem, tais ações foram determinadas por pessoas que estão no comando administrativo local, e que tem por força do cargo que a elas foi delegado pela população, preservar o bem estar social.

Mas através das fotos abaixo podemos examinar que estas ações se acham muito distantes de existirem no nosso município, pois nossas praças, que eram frequentadas pela população local e das cidades circunvizinhas, e que utilizam nosso comércio, rede bancária e outros serviços, hoje estão privadas de passar algum tempo nas mesmas, visto que quase a totalidade de suas árvores, que ofereciam uma sombra agradável aos bancos ali existentes, sofrerem um poda radical de suas copas, permanecendo apenas os troncos, deixando seus frequentadores a mercê deste Sol escaldante que temos na nossa cidade desde as primeiras horas da manhã, excluindo assim o prazer principalmente das pessoas com melhor idade, que lá permaneciam trocando aquele “dedinho de proza” com os amigos. Cabe ressaltar que estes cidadãos devem ser tratados com o máximo respeito, cuidado e carinho, visto que contribuíram outrora certamente para o crescimento e desenvolvimento social da cidade.

Difícil imaginarmos a razão de terem tomado tal atitude de destruição do meio ambiente, com o agravante de deixarem de pensar naqueles que tinham o prazer de passar alguns momentos nos bancos destas praças; mas talvez, por estes administradores nunca terem sentido o prazer de usufruir destes momentos, visto permanecerem sob o ar condicionado de seus gabinetes; mas cabe ressaltar que tais benesses são custeadas através dos encargos que a população recolhe; e que hoje se encontra privada de ter o privilégio e a satisfação de permanecerem alguns minutos nestas praças, conversando, tomando um sorvete, uma água para amenizar o forte calor.                              

                                                                  

               Praça Antônio F. Barbosa – Antes                                    
Praça Antônio F. Barbosa – Hoje
    Praça D. Francisca J. de Andrade – Antes  
     Praça D. Francisca J. de Andrade – Hoje  

  • Hoje nós comentamos sobre as devastações das guerras que existem no mundo, muitas delas distantes a milhares de quilômetros da nossa casa, mas deixamos de cuidar do nosso quintal, pois: “A pior guerra é a guerra contínua contra a natureza, que é silenciosa, que destrói ao longo do tempo.”
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